Perfil - Dr. Antonio Graziosi

Perfil

Expertise, Conhecimento & Arte

Desde criança, medicina e arte fazem parte da vida do cirurgião plástico Antônio Graziosi. Estimulado pelo pai, arquiteto, fez aulas de desenho e aprendeu noções de proporção e profundidade ainda na infância. Apurou o senso do belo e o refinamento estético. Já a convivência familiar com os tios, médicos, despertou o gosto pela Medicina. Tanto que na hora do vestibular, não hesitou: optou pela carreira médica.

Na faculdade, elegeu a cirurgia cardíaca como uma de suas disciplinas prediletas – o que o levou a participar de muitos procedimentos deste tipo, tendo Adib Jatene como mestre. Não demorou para que o gosto pelas especialidades cirúrgicas com bastante requinte de detalhes se manifestasse.

Durante a especialização em Cirurgia Geral, estagiou na Unidade de Terapia Intensiva no Jackson Memorial Hospital, na Universidade de Miami, nos Estados Unidos, em maio de 1984. Neste período, também teve contato também com outras especialidades cirúrgicas.

Ao voltar do estágio, no mesmo ano, Dr. Graziosi decidiu fazer residência em Cirurgia Plástica. “Congregava todas as qualidades cirúrgicas de detalhe que gosto e tinha a ver com arte”, recorda. Ao concluir a residência, trabalhou como assistente do professor Roberto Milan, onde conheceu uma série de cirurgiões italianos que vinham ao Brasil fazer estágio.

 

Experiência na Itália e nos Estados Unidos

Em 1987, Dr. Graziosi conclui a residência e tornou-se Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em agosto de 1989, estagiou na Clínica Ivo Pitanguy. Dois meses depois, fez estágios no Departamento de Cirurgia Plástica da Universidade de Nova York e no Manhatan Eye, Ear & Throat Hospital, ambos em New York, nos Estados Unidos.

Em 1992, voltou à América, para estagiar no Departamento de Cirurgia Plástica – Ralph Millard Jr da Universidade de Miami e na Clínica de Cirurgia Plástica Thomas Baker, ambos em Miami. Convidado pelos colegas europeus, desembarcou na Itália. Por lá, prestou todos os exames e, em 1993, se tornou cirurgião habilitado no país ao defender tese de Laurea pela Facoltà di Medicina e Chirurgia – Università degli Studi di L’Aquila.

Ao longo de sete anos, Dr. Graziosi manteve dois consultórios: um na Itália e o outro em São Paulo. Neste período, se tornou membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Também foi professor assistente voluntário no Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC, no setor de Cirurgia Plástica Ocular, entre 1992 e 1997.

 

Sociedades de Cirurgia Plástica e Livro

No ano 2000, optou ficar apenas com o consultório em São Paulo, frente à crescente demanda. Também fez curso de pós-graduação voltado à área palpebral, se tornando mestre em Cirurgia Plástica Reparadora pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. A partir de então, as cirurgias órbito palpebral e de face se tornaram sua marca registrada.

Nos anos que seguiram, Dr. Graziosi se tornou membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery e da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Também foi secretário da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional de São Paulo, em 2002 e 2003, e presidente da mesma sociedade entre 2006 e 2007. Recentemente, junto com o colega Fausto Viterbo, escreveu um livro sobre cirurgia plástica na região frontal, apresentando técnica criada por ele.

Lançado em agosto do ano passado na 30ª Jornada Carioca de Cirurgia Plástica, a obra reúne textos do cirurgião e de outros autores do Brasil, Estados Unidos, América do Sul e Europa.

 

Arte & Conhecimento

Ao longo destes 30 anos de Medicina e 28 de Cirurgia Plástica, Dr. Graziosi tem primado pelo conhecimento e por constantes atualizações – razão pela qual soma uma série de cursos e participações em congressos. “A Medicina está em constante aperfeiçoamento. Quem exerce a Medicina tem que ter consciência de que está fazendo o mais moderno, baseado em evidências científicas, para aquele paciente, naquele momento”, afirma. Por esta razão, avalia ele, é preciso participar de eventos.

Além do conhecimento e da bagagem científica, Dr. Graziosi acredita que a habilidade manual – algo que se conquista com a prática e fruto de experiências pessoais – é de extrema importância para trabalhar a forma, os contornos. “Para que se possa aplicar os conhecimentos e executar a arte”, pondera. Aliás, é como um artista que o cirurgião plástico se sente diante do resultado de seu trabalho. “Ver o grau de satisfação do paciente, o benefício a ele proporcionado, mostra que realmente cheguei lá. Me sinto recompensado”, conclui.